O argentino Lionel Messi foi hoje eleito o melhor futebolista do ano de 2015, recebendo pela quinta vez a Bola de Ouro, troféu que já tinha conquistado em 2009, 2010, 2011 e 2012.
O prémio foi entregue na Gala da Bola de Ouro FIFA, em Zurique, na Suíça, com o jogador do FC Barcelona a suceder ao português Cristiano Ronaldo (Real Madrid), que também era finalista, tal com o brasileiro Neymar, igualmente do ‘Barça’.
Em 2015, o ‘10’ argentino marcou 52 golos, em 61 jogos, e conquistou cinco títulos ao serviço do conjunto catalão, a Liga dos Campeões, o Mundial de clubes, a Supertaça Europeia, a Liga espanhola e a Taça do Rei.
Lionel Messi passa, assim, a contar mais dois troféus do que os holandeses Johan Cruyff (1971, 73 e 74) e Marco van Basten (1988, 89 e 92), o francês Michel Platini (1983 a 85) e Cristiano Ronaldo (2008, 2013 e 2014).
O argentino também integrou, naturalmente, a equipa do ano FIFA/FIFPro, numa ataque com Cristiano Ronaldo e Neymar, que, em relação à equipa de 2014, substituiu Zlatan Ibrahimovic, o jogador sueco do Paris Saint-Germain.
O ‘onze’ é ainda composto pelo guarda-redes Manuel Neuer (Bayern Munique), os defesas Dani Alves (FC Barcelona), Sergio Ramos e Marcelo (Real Madrid) e Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e os médios Pogba (Juventus), Modric (Real Madrid) e Iniesta (FC Barcelona).
Quanto ao treinador do ano, o prémio foi entregue pela primeira vez a Luis Enrique, que guiou o ‘Barça’ à conquista de cinco troféus, falhando apenas a Taça do Rei de Espanha.
Na corrida ao galardão estavam também o seu compatriota Pep Guardiola, que levou o Bayern Munique ao título alemão, e o argentino Jorge Sampaoli, o selecionador do Chile, vencedor da edição 2015 da Copa América.
A FIFA homenageou ainda os refugiados, com a entrega do prémio ‘fair-play’ ao ex-internacional alemão Gerald Asamoah, que o recebeu em nome de todos os clubes e associações que os acolheram e integraram.
A maior surpresa aconteceu no Prémios Puskás, para o melhor golo do ano, que foi entregue ao ‘desconhecido’ brasileiro Wendell Lira. Numa votação no sítio da FIFA, ‘Davi’ bateu o italiano Alessandro Florenzi (Roma) e o ‘golias’ Messi.
No feminino, os Estados Unidos monopolizaram, com Carli Lloyd a ser eleita a jogadora do ano e a selecionadora Jill Ellis a melhor treinadora.
Lloyd, que marcou três golos na final do Mundial, superou a japonesa Aya Muyama e a alemã Célia Sasic, enquanto Jill Ellis bateu o galês Mark Sampson (seleção da Inglaterra) e o selecionador japonês, Norio Sasaki.
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