FC Porto vence Gil Vicente e está com um pé na final da Taça

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O FC Porto já tem ‘pé e meio’ na final da Taça de Portugal de futebol após vencer, hoje, em Barcelos, o Gil Vicente por 3-0, na primeira mão das meias-finais.

O resultado começou a ser construído pouco antes do intervalo, com um remate de fora da área de Rúben Neves (45+1), foi dilatado por Suk (59) e consolidado por Sérgio Oliveira (70), este na conversão perfeita de um livre direto na primeira vez que tocou na bola.

O triunfo, esperado dada a diferença de qualidade e andamento entre o terceiro classificado da I Liga e o quinto da II, ajusta-se perfeitamente e até podia ter sido mais dilatado, mas o Gil Vicente, a espaços, deu boa réplica, sobretudo na primeira parte, período em que enviou mesmo uma bola à barra com o resultado em 0-0.

Com o resultado obtido, a segunda mão, no Dragão, dentro de um mês, será uma formalidade para o FC Porto confirmar o acesso ao Jamor, onde já não marca presença desde 2010/11, época em que conquistou o troféu diante do Vitória de Guimarães.

Ainda assim, foi uma turma de Barcelos atrevida e a pressionar o FC Porto que se apresentou nos primeiros minutos, como foi exemplo um remate de muito longe de Simy a tentar aproveitar o adiantamento de Helton (07).

Com Brahimi a jogar em apoio a Suk, o FC Porto só ‘acordou’ da letargia com que iniciou a partida aos 15 minutos, com um cabeceamento de Suk ao lado, após um excelente cruzamento de Maxi Pereira da direita.

O Gil Vicente, que esta época ainda não tinha perdido em casa em todas as competições, respondeu dez minutos depois com um remate de Vítor Gonçalves à barra, de novo perante um Helton mal colocado.

No lance imediato, Marega, de cabeça, após centro de Varela da esquerda, podia ter feito bem melhor e, pouco depois, foi novamente Varela pela esquerda a criar muito perigo, mas Bruno Silva evitou males maiores (31).

Na sequência do canto, Danilo cabeceou com ‘selo de golo’, mas Serginho estava atento.

A pressão do FC Porto acentuava-se e, aos 37 minutos, Marega só não se estreou a marcar com a camisola ‘azul e branca’ porque Renan o impediu quase em cima da linha de golo.

O Gil Vicente já não conseguia pressionar como nos primeiros minutos e, pouco antes do apito para o intervalo, Rúben Neves experimentou um pontapé de ressaca após um canto da esquerda e fez o primeiro golo da partida.

A segunda parte começou praticamente com um falhanço incrível de Renan – sem oposição na pequena área portista, levou a bola à barra (48).

Mas seria o FC Porto a voltar a marcar, com Suk, de cabeça, a corresponder da melhor maneira a um centro ‘açucarado’ de Layún, com a defesa gilista parada a pedir fora-de-jogo (59), e a fazer o primeiro golo de dragão ao peito.

Aos 67 minutos, Bruno Silva foi expulso (cartão vermelho direto) por derrubar Layún, que se isolava perante Serginho, e Sérgio Oliveira, entrado segundos antes, fez um grande golo (70) na conversão do respetivo livre direto na primeira vez em que tocou na bola.

Futebol 365


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