A primeira equipa profissional nos EUA a introduzir a tecnologia do metaverso. Mais de 100 câmaras foram utilizadas.
O metaverso está a chegar a muitos lados e também já chegou à NBA, o principal campeonato de basquetebol na América do Norte e o mais visto em todo o mundo.
Os Brooklyn Nets, uma das equipas que participam na NBA, foram a primeira equipa profissional – em qualquer modalidade – nos Estados Unidos da América a utilizar o metaverso. Até mudou o nome para “netaverso”, fazendo alusão aos Nets.
O metaverso, em resumo, é um futuro digital onde todos vivem e interagem juntos, numa realidade virtual; pode ser visto como a “segunda vida” do Second Life.
Para transformar em realidade virtual o jogo com os New Orleans Pelicans, realizado no sábado passado (15 de Janeiro), a organização dos Nets utilizou mais de 100 câmaras de vídeo e uma equipa numerosa por detrás desta nova vertente.
Welcome to the Netaverse! @Grady details a historic debut. #netaverse pic.twitter.com/dmrtn09xd6
— YES Network (@YESNetwork) January 16, 2022
Ao olhar para o vídeo, parece mesmo que estamos a ver os jogadores. Mas não estamos. As imagens de mais de 100 câmaras de alta resolução são transformadas, em poucos segundos, em criações de três dimensões. Parece que estamos num jogo de consola.
Há a possibilidade de visualizações em 360 graus e, em alguns momentos, fica a sensação de que estamos mesmo juntos aos jogadores.
O metaverso anda a espalhar-se, juntando elementos tecnológicos; os utilizadores “vivem” dentro de um universo digital, como se fosse um avatar de cada um. As bases estão criadas: velocidades de banda larga ultra-rápidas, realidade virtual e mundos online.
Está previsto haver uma “interoperabilidade robusta”: os utilizadores poderem alternar de serviço em serviço, apenas com uma conta, sem terem de estar constantemente a iniciar sessão.
O grupo Facebook já mudou o seu nome para Meta, precisamente porque quer centrar-se no metaverso.
Segundo os especialistas da Goldman Sachs, o metaverso já representa um mercado de sete mil milhões de euros.
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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