Nada Hafez chegou a Paris bem “preenchida” e ainda conseguiu estar nos oitavos-de-final. Ou melhor, conseguiram.
Paris 2024: a noite desta segunda-feira foi de festa dupla para os muitos franceses presentes nas bancadas do histórico Grand Palais.
Era o dia da final feminina de sabre (esgrima) e as duas finalistas são francesas: Manon Apithy-Brunet venceu Sara Balzer e ficou com a medalha de ouro.
A Ucrânia também celebrou, poucos minutos antes: primeira medalha nestes Jogos Olímpicos para o país envolvido em guerra, graças ao bronze de Olga Kharlan.
Mas a grande história neste evento foi protagonizada por uma atleta que nem passou do segundo duelo.
Nada Hafez e o seu parceiro derrotaram a favorita Elizabeth Tartakovsky no primeiro duelo, mas nos oitavos-de-final foram afastadas do torneio por Hayoung Jeon.
Escrevemos no plural porque a egípcia… está grávida. De 7 meses.
Foi a própria egípcia que anunciou a gravidez: “A vocês parecia que estavam duas pessoas a competir, mas na verdade eram três: eu, a minha adversária e o meu pequeno bebé que ainda não chegou ao nosso mundo”.
Na sua terceira participação em Jogos Olímpicos, “desta vez foi diferente, com um pequeno Olímpico” dentro dela, lê-se no Instagram.
“O meu bébé e eu tivemos a nossa dose de desafios, tanto físicos quanto emocionais. A montanha-russa da gravidez é difícil por si só, mas ter que lutar para manter o equilíbrio entre a vida e o desporto foi muito extenuante, mas valeu a pena”.
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[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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