Vasco Vilaça foi quinto classificado e Ricardo Batista sexto. Maria Inês Barros também já garantiu diploma olímpico, no tiro.
A manhã desta quarta-feira foi a manhã do melhor resultado de atletas portugueses nos Jogos Olímpicos em Paris, até agora: Vasco Vilaça foi 5.º classificado e Ricardo Batista 6.º, no triatlo.
Portugal só tinha um diploma olímpico (presença entre os 8 melhores) até este dia, graças ao 7.º lugar de Nélson OIiveira no ciclismo, mas agora tem quatro: Maria Inês Barros também já garantiu diploma, no tiro.
Mas, primeiro, o triatlo: num final emocionante, e quando a vitória de Hayden Wilde parecia certa, o atleta da Nova Zelândia foi ultrapassado a poucos metros do fim por Alex Yee. Medalha de ouro para o Reino Unido, prata para a Nova Zelândia, bronze para o caseiro Leo Bergere.
Logo a seguir chegou outro francês, Pierre le Corre, e no quinto posto lá veio Vasco Vilaça, que pouco antes nem estava no top-10. Fez uma corrida de trás para a frente e até ultrapassou Ricardo Batista, que já andava pelos lugares cimeiros.
Vilaça ficou a 23 segundos do vencedor e a apenas 12 segundos da medalha de bronze. Batista chegou logo atrás, a apenas 2 segundos do compatriota.
O 5.º lugar de Vasco Vilaça é o melhor resultado de Portugal no triatlo masculino nos Jogos Olímpicos, repetindo o feito de João Pereira em 2016.
Poucos minutos antes, Maria Inês Barros garantiu um dos primeiros oito lugares, após a qualificação no tiro, no fosso olímpico. Falhou depois o acesso à final (que só conta com 6 atiradoras), mas conseguiu o 8.º lugar e diploma olímpico.
Voltando ao triatlo, antes da prova masculina foi realizada a final feminina: Maria Tomé destacou-se e foi 11.ª classificada; Melanie Santos ficou no 45.º lugar. A medalha de ouro ficou em França, graças à vitória de Cassandre Beaugrand.
(artigo actualizado)
[sc name=”assina” by=”Nuno Teixeira da Silva, ZAP” ]
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