O Benfica fechou hoje a época 2014/15 como começou, há oito meses, com a conquista de um troféu, agora a Taça da Liga em futebol, após o triunfo por 2-1 sobre o Marítimo, na final de Coimbra.
Um golo do suplente holandês Ola John, aos 80 minutos, selou o triunfo dos encarnados, que arrebataram pela sexta vez a prova, em oito edições, e somaram o terceiro caneco da época, após a Supertaça e o bicampeonato.
A equipa de Jorge Jesus, que somou o seu 10.º troféu pelo Benfica, no último encontro da sua sexta época, marcou primeiro, pelo brasileiro Jonas, aos 37 minutos, mas, mesmo reduzido a 10 desde os 47, face ao segundo amarelo a Raul Silva, o Marítimo empatou, por João Diogo, aos 56.
A jogar, praticamente, em casa, filme que se viu ao longo de quase toda a época, em quase todos os estádios do país, os encarnados tiveram excelente réplica dos insulares, mas acabaram por justificar um triunfo arrebatado em nome do infortunado Salvio, que se lesionou e vai parar meio ano.
Em relação ao jogo de sábado, para a I Liga, cada equipa apresentou uma alteração, com Sulejmani a ser aposta de Jesus para substituir Salvio e Salin a surgir na baliza do Marítimo, em vez de Wellington.
A formação insular entrou personalizada, pressionante, a defender alto, perante um Benfica que falhava muitos passes, mas, aos oito minutos, criou a primeira ocasião, com Jonas a isolar Lima e este a dominar mal e ser desarmado por Raul Silva.
A resposta foi dada por Xavier, com vários cruzamentos perigosos da esquerda, só que, aos 19 minutos, foi de novo o conjunto da Luz que quase marcou, por Lima, que, isolado por Gaitán, rematou ao lado do poste direito.
Melhor a trocar a bola, o Benfica foi tentando assumir o comando de jogo e, aos 37 minutos, chegou à vantagem: num livre sobre a esquerda, Eliseu tocou para Pizzi, que lançou na direita Jardel, com este a dominar e cruzar para ao cabeceamento vitorioso do inevitável Jonas.
Até ao intervalo, destaque para nova incursão de Xavier pela esquerda, desta vez para um corte precioso de Eliseu, para canto, com vários maritimistas prontos para encostar.
A segunda metade começou com nova arrancada de Xavier, que rematou para defesa difícil para canto, do qual nasceu uma boa oportunidade para o Benfica, com Lima a correr meio campo e a rematar, ainda de longe, para defesa com os pés de Salin.
Instantes depois, aos 47 minutos, a situação complicou-se para o Marítimo, com Raul Silva a carregar Lima à entrada da área e a ser expulso por acumulação de amarelos, o que obrigou Ivo Vieira a recuar Danilo Pereira para central.
O Benfica quase fez o segundo aos 52 minutos, primeiro por Lima e depois por Maxi Pereira, mas, após uma recuperação de bola a meio campo, foi o Marítimo que empatou, com Xavier, sempre ele, a isolar João Diogo, que bateu Júlio César.
A formação encarnada sentiu o golo e demorou a reagir, mas conseguiu-o, com a entrada, aos 68 minutos, de Talisca, que, logo a seguir, esteve na origem de duas oportunidades flagrantes perdidas por Jonas, aos 70 e 72.
Os falhanços continuaram, por Lima, aos 73 e 78, e Maxi Pereira, aos 76.
Jorge Jesus também apostou no holandês Ola John, que entrou bem e acabou por conseguir o segundo golo, ao fuzilar na área, de pé esquerdo, aos 80 minutos, depois de uma jogada de Jonas na área dos insulares.
Até ao final, o Marítimo ainda tentou o golo que colocaria a final no desempate por grandes penalidades, já que a Taça da Liga não contempla prolongamento, mas a grande ocasião ainda foi de Gaitán, servido por Ola John, aos 90+3 minutos.
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